terça-feira, 7 de agosto de 2007

Destino

O conceito louco de não sermos responsáveis pelas nossas vidas por tudo já está predestinado, escrito nas estrelas.
Talvez isso explique porque quando se mora em uma cidade onde não se pode ver as estrelas, sua vida amorosa tender a ser mais aleatória.
Mesmo que todos os beijos, todas as dores no coração sejam encomendadas por um catálogo cósmico, poderíamos seguir um caminho errado na nossa própria via láctea?
Fiquei pensando: pode-se escapar do destino através de um erro?
Talvez nossos erros escrevam nossos destinos. Se não, o que mais formaria nossas vidas? Talvez se nunca mudássemos de direção, jamais nos apaixonaríamos, ou teríamos bebês, ou seríamos quem somos. Afinal de contas as estações mudam. As cidades também.
As pessoas entram e saem da sua vida.
Mas é bom saber que quem se ama está sempre no seu coração, e se você tiver muita sorte, a um vôo de distância.

1 comentários:

Anônimo disse...

É bem assim mesmo, mas você parece ser tão otimista. E isso é bom.
O destino é bem imutavél, mas ao mesmo tempo moldavél.